em um recente relatório, um comitê legislativo do Reino Unido reconheceu o potencial dos criptoativos e suas tecnologias subjacentes para revolucionar os serviços financeiros, principalmente na simplificação de pagamentos e na redução dos custos associados. Eles apontam especificamente para os benefícios potenciais para transações internacionais e economias com setores financeiros subdesenvolvidos.
No entanto, o comitê levantou preocupações sobre os atuais desafios regulatórios enfrentados pelo Autoridade de Conduta Financeira (FCA) no gerenciamento da crescente indústria de criptoativos, enfatizando a necessidade de o governo e os reguladores acompanharem essas tecnologias em rápida evolução.
Embora o comitê apoie a inovação no setor financeiro, eles alertam que a verdadeira extensão e o impacto das tecnologias de criptoativos permanecem incertos, com riscos significativos para os consumidores e o meio ambiente.
Os legisladores recomendam uma abordagem equilibrada, instando o governo a evitar investir recursos públicos em atividades de criptoativos sem um caso de uso claro e benéfico. Eles citam a recente tentativa fracassada de produzir um token não fungível (NFT) da Royal Mint como um exemplo de esforços mal direcionados.
O relatório também pede uma mudança na abordagem regulatória em relação aos criptoativos não lastreados, como Bitcoin e Ether. Devido à sua volatilidade e falta de valor intrínseco, o comitê argumenta que esses ativos representam riscos substanciais para os consumidores, comparando a especulação nesses ativos ao jogo.
Portanto, eles recomendam fortemente que o comércio de varejo e o investimento em criptoativos não lastreados sejam regulamentados como jogos de azar e não como serviços financeiros, para evitar que os consumidores interpretem mal os riscos envolvidos.