Meta Quest 3 traz consigo novos controladores ‘Touch Plus’ que eliminam o anel de rastreamento que faz parte dos controladores VR de consumo 6DOF da empresa desde o Rift original. Mas essa não é a única mudança.
Nota do editor: para maior clareza neste artigo (e comentários), vamos dar alguns nomes a todos os diferentes controladores 6DOF VR que a empresa lançou ao longo dos anos.
- Controlador Rift CV1: Toque v1
- Controlador Rift S: Toque v2
- Controlador Quest 1: Touch v2
- Controlador Quest 2: Touch v3
- Controlador Quest Pro: Touch Pro
- Controlador Quest 3: Touch Plus
Os controladores VR de consumo 6DOF da Meta sempre tiveram um ‘anel de rastreamento’ como parte de seu design. O anel abriga uma série de LEDs infravermelhos que as câmeras podem detectar, dando ao sistema a capacidade de rastrear os controladores no espaço 3D.
O Quest 3 será o primeiro headset 6DOF da empresa a ser fornecido com controladores sem anel de rastreamento; a empresa está chamando os novos controladores de ‘Touch Plus’.
Cobertura de rastreamento
Em um sessão no Meta Connect 2023, a empresa explicou que moveu os LEDs IR do anel de rastreamento para o painel frontal do controlador, ao mesmo tempo que adicionou um único LED IR na parte inferior da alça. Isso significa que o sistema tem marcadores visíveis para rastreamento de forma menos consistente, mas Meta acredita que seus algoritmos de rastreamento aprimorados estão à altura do desafio de rastrear o Touch Plus, bem como os controladores do Quest 2.
Observe que o Touch Plus é diferente dos controladores Touch Pro da empresa – que também não possuem um anel de rastreamento – mas usam câmeras integradas para rastrear sua própria posição no espaço. Meta confirmou que os controladores Touch Pro são compatíveis com o Quest 3, assim como o Quest 2.
Meta foi claro ao apontar que a mudança no posicionamento das câmeras na Quest 3 significa que o volume de rastreamento do controlador será notavelmente diferente do que na Quest 2.
A empresa disse que o Quest 3 tem aproximadamente a mesma quantidade de volume de rastreamento, mas mudou estrategicamente a forma do volume de rastreamento.
Notavelmente, as câmeras da Quest 3 não capturam acima da cabeça do usuário tão bem quanto a Quest 2. Mas a desvantagem é que a Quest 3 tem mais cobertura de rastreamento ao redor do torso do usuário (especialmente atrás dele) e mais ao redor dos ombros:

Meta acredita que esta é uma troca que vale a pena porque os jogadores não costumam manter as mãos acima da cabeça por longos períodos de tempo e porque o fone de ouvido pode estimar com eficácia a posição dos controladores quando estiver fora da área de rastreamento por curtos períodos.
Tátil

Quanto ao feedback tátil, a empresa disse que “a sensação tátil no controlador Touch Plus certamente foi melhorada, mas não exatamente no nível do Touch Pro”, e explicou ainda que o Touch Plus tem um único motor háptico (um modulador de bobina de voz), enquanto Os controladores Touch Pro possuem motores hápticos adicionais no gatilho e no botão.
A empresa também lembrou aos desenvolvedores sobre sua ferramenta Meta Haptics Studio, que visa facilitar o desenvolvimento de efeitos táteis que funcionam em todos os controladores da empresa, em vez de precisar projetar os efeitos para o hardware tátil em cada controlador individualmente.
Força de gatilho
O Touch Plus também traz “mais um segredinho” que nenhum outro controlador Touch tem até hoje: um gatilho de índice de dois estágios.
Meta explicou que, uma vez que um usuário puxa totalmente o gatilho, qualquer força adicional pode ser lida como um valor separado – essencialmente uma medida de quão forte o gatilho está sendo pressionado. depois estar totalmente deprimido.
O que está faltando no Touch Pro
Meta também disse que o Touch Plus não incluirá alguns dos recursos de nicho do Touch Pro, ou seja, o sensor de ‘pinça’ no polegar e a ponta da caneta sensível à pressão que pode ser fixada na parte inferior e usada para ‘desenhar’ em superfícies reais.